terça-feira, 31 de janeiro de 2012

#Citações (1): Mahatma Gandhi: Oração



"A Oração salvou-me a vida. Sem a oração teria ficado muito tempo sem fé. Ela salvou-me do desespero. Com o tempo a minha fé aumentou e a necessidade de orar tornou-se mais irresistível... A minha paz muitas vezes causa inveja. Ela vem da oração. Eu sou um homem de oração. Como corpo se não for lavado fica sujo, assim a alma sem oração se torna impura."
(Mahatma Gandhi)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ciúme: A Besta do Amor


Por Caio Fábio


A frase de Paulo “o amor não arde em ciúmes” acaba com muitos dos disfarces de amor que, pelo ciúme, vestimos no nosso engano ou autoengano.

É muito ciúme a encharcar as nossas almas adoecidas!

Sim; e tudo feito em nome do amor; de um amor que é tudo, menos amor; e que seria melhor designado como posse, ou poder, ou controle, ou vaidade, ou insegurança, ou propriedade, ou carência, ou medo, ou mesquinharia, ou idolatria afetiva, ou culto ao sangue familiar, ou sentimento narcisista, ou implicância, ou antipatia, ou simplesmente de maldade.

Assim, deve-se não apenas pensar no ciúme que nasce no coração de cônjuges ou namoradosfrágeis ou mesmo supostamente donos daqueles a quem pensam amar [...], mas, também, incluir em tal lista de enciumados [...] os amigos, os pais, o avós, os tios, os parentes, os irmãos, os filhos, os patrões, os pastores, e todo aquele que diz que sente ciúmes do que ama, gosta, lhe pertence ou é seu há mais tempo...

Esses tais são os que acham que amor e relacionamentos são baseados em usocapião.
Vejo, não apenas entre cônjuges e namorados — os classicamente detentores do direito mortal ao ciúme —, mas também entre outros [...] como os que acima mencionei [...], a doença do ciúme e suas expressões desgraçadas de amor falsificado.

São pais com ciúme do amor que seus filhos recebam de outras figuras paterno/maternas, como se ter um filho amado ou que ame a outros com qualidade que expresse um tipo de ligação filial/paterna fosse uma desgraça, uma perda, uma blasfémia; ou são avós sofrendo da mesma mesquinharia de alma, quando sentem que seus netos amam um outro que igualmente os ame, com amor de qualidade semelhante ao que vincula netinhos e avós; ou irmãos que passam a odiar aqueles que recebam e doem fraternidade e irmandade aos seus irmãos de sangue [sangue!... grande porcaria!]; ou amigos que fiquem loucos de raiva contra todo outro amigo do amigo supostamente amado; ou parentes que passam a antipatizar qualquer um que seja objeto de amor equivalente ao que se dê a um bom tio, tia, primo, ou relativo, sem que nada oficial ou sanguíneo una o tal “parente afetivo” àqueles aos quais os supostos parentes de direito devotem amor enciumado como sendo um ente/objeto da família...

No caso dos patrões, pastores, ou pessoas que exerçam influencia sobre outras, não é nem em nome do amor que sentem seus ciúmes, mas em nome de uma fidelidade adquirida pela vinculação institucional, o que faz de tal ciúme algo equivalente ao ciúme de um dono de fazenda pelas suas vacas e crias no pasto.

Sou filho de uma família na qual havia os filhos e os afilhados, desde os meus bisavós; e ambas as categorias se tornavam a mesma coisa para o coração; posto que tanto os filhos quanto os afilhados, os que tinham laços de sangue e os que eram filhos do afeto sem DNA, fossem igualmente amados e aceitos por todos.

Meus avós, paterno/materno, praticaram isto a vida toda. Cresci ouvindo meus pais se referirem aos afilhados de seus pais como irmãos, e amando-os como tais. E mais: eram contados na soma dos filhos dos meus avós e como irmão deles; digo: dos meus pais e tios.

Quando conheci o reverendo Antônio Elias e sua esposa, Maria José, depois de um tempo, passei a chamá-los de pai e mãe, e nunca senti que meus pais se achassem diminuídos por isto; afinal, era amor; e mais: meus pais me amavam de fato, e, portanto, pela lógica do amor, amavam também a todos os que genuinamente me amassem e eu a eles.

Mas o que vejo toda hora [...] são filhos zangados com os pais se eles amam outros entes [ou enteados] como igualmente filhos; ou tios irados contra novos tios do afeto; ou amigos sentindo-se traídos por novas amizades de seus amigos; ou avós enlouquecidos pelo fato de que seus netinhos tenham avós do coração; ou pais separados que não admitem uma relação de amor entre seus filhos e os novos cônjuges de seus ex-cônjuges; ou pais se sentindo diminuídos pelo fato de os filhos passarem a amar e ser amados pelos seus sogros como filhos a pais e vice-versa; etc...

Para tais pessoas [...] parece que o melhor cenário seria aquele no qual seus filhos/pais/netos/amigos/parentes [etc...] fossem desprezados em cada nova relação fora daquela que com eles acontece.

Sim! Este é o tipo de amor que dizem ser amor e que por eles é sentido!...

Deus me livre de tal amor, venha ele de onde vier. Não o quero. De fato, o abomino!

Que amor é esse que não ama também àqueles aos quais os que amamos venham a amar ou por eles venham a serem amados numa qualidade sublime de amor?
Ora, é fácil dizer: não é o amor que faz tais demandas, mas sim o sentimento mais animal e demoníaco possível; o qual é inferior ao que existe na natureza dos instintos entre muitos animais, em meio aos quais, por exemplo, uma tia aliá [elefanta] cria um elefantezinho como mãe, etc...

Assim, digo a você:
Não se submeta às cobranças de ciúmes loucos feitas em nome de amores que odeiem aos amem você ou que detestem aos que você ame com amor sadio e verdadeiro!

Sim; pois aceitar que assim seja é abraçar doenças como se virtudes fossem.
Eu jamais me submeti e nem me submeterei a essa baixaria menor do que animal; pois, se amo, também amo a todos aqueles que amam aos que amam; assim como não aceito que aqueles que digam me amar demandem que meu amor se encolha para mais amores nesta vida.

O principio bíblico é simples:
Aquele que ama o Pai, também ama a todo aquele que Dele é nascido; ou seja: a todo outro a quem Ele chame filho e a Ele chame de Pai!

O que passar disto vem do diabo!
O diabo é que ensina esses amores do inferno em nome da posse, do sangue, do DNA, do direito, ou de qualquer outro pretexto anti-vida.

Esta é minha reflexão para você no dia de hoje!

Nele, em Quem somos todos filhos adotivos [...] e o Único Unigênito do Pai não sente ciúmes de nós, antes por nós se deu, e decidiu que tudo o que era Dele seria nosso também, sendo Ele nosso irmão mais velho e nós Seus co-herdeiros, Caio.


Do Blog do autor: Caio Fábio

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Slogans Sinceros (1)





OBS: não é mais importada de fato, mas sempre será importada
nos corações do brasileiros.


sábado, 14 de janeiro de 2012

Kim do Catedral, manda recado aos "fanáticos religiosos" : "Não desejamos vocês como fãs"


Kim, via Facebook

Quando optamos pela “liberdade e pela qualidade” ao invés da “quantidade vazia” dentro do nosso trabalho fizemos de uma maneira consciente e definitiva! Pagamos até hoje um ônus por isso, mas valeu à pena, pois podemos dormir com as nossas consciências tranquilas!
Não há espaço para “fanáticos religiosos” dentro do nosso trabalho musical! Não fazemos música para essas pessoas, até porque elas NUNCA entenderiam a nossa música e a nossa postura artística! Por isso, um aviso educado a esses “fanáticos religiosos” que teimam ainda aparecer por aqui até hoje {e nem eu como psicólogo consigo entender o porquê disso, parece que estão presos a Banda por um profundo desamor doentio, gostam e odeiam ao mesmo tempo, por isso não conseguem compreender o que sentem, sei lá…}: na boa, aqui não é lugar para vocês… Não trabalhamos para vocês! Nem desejamos vocês como fãs! Entenderam? Obrigado…
Nunca negamos a nossa fé e em nenhum momento deixamos de falar de Deus no nosso trabalho! Apenas falamos de forma espontânea e de uma maneira poética, sincera, “totalmente livre”, “desobrigada” e principalmente sem os tais “rótulos artísticos”, “contratos e cachês” para isso! Nosso trabalho mexe com cultura e arte!
Não temos ministério, temos uma “carreira musical consolidada” há 23 anos! Não posamos de santinhos, até porque não somos e graças a Deus por isso! Somos apenas e tão somente humanos! Acertamos e erramos! E erramos mais que acertamos!
Com a nossa atitude de vanguarda feita em “99/2000” construímos um novo público com muita luta e esforço! Uma parte que NUNCA nos abandonou e que já tínhamos preparado bem antes com “canções postergadas” como O silêncio, Terra de Ninguém, Um Novo Tempo, Filhos de Caim, A revolução, O jardim e o Corpo, O sentido, Carpe Diem e tantas outras…. E uma nova parte dentro do Pop/Rock e MPB que sempre curtiu música de qualidade e que somou demais na formação desse “maravilhoso novo público Catedrático”! Público feito de pessoas que refletem!
No Brasil um público assim é de menor quantidade? Sabemos disso… Tudo bem, mas tem muita qualidade! Forma opinião! Tem consistência! E é exatamente isso o que nos importa! Fazer diferença positiva na música! Fazer boa música Para Todo Mundo com conteúdo, sempre! Ser a única Banda de Pop/Rock desse País que sempre foi, é e será contra as drogas! Levar mensagens relevantes sociais, falar de Amor da forma mais sublime possível! Poetizar a vida numa pintura musical ousada e única! Reinventar a cada trabalho realizado!
Deus conhece os nossos corações e os nossos objetivos! Isso nos basta! Nada mais importa…
Amamos o nosso público de todo coração! Sempre tentamos fazer o melhor para esse público que merece tudo e muito mais por todo carinho que sempre demonstrou ao nosso trabalho!
Nosso compromisso profissional é com esse nosso público maravilhoso “popular e gospel, gospel e popular”, de todas as tribos, raças, classes e etc., enfim, um público diferenciado! Seres humanos pensantes! Fora isso, não queremos e nem fazemos acordos com mais ninguém…

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Não olho as circunstâncias



No dia 23/12, a Jaky foi internada com muitas dores e falta de ar decorrentes de um câncer de pulmão e na coluna cervical. A luta contra a doença acontece há um ano.
Como agradecimento a todos que a tem acompanhado em oração, ela e o marido Mauro (vocalista do Oficina G3) gravaram este vídeo. Eles registraram seu desejo: “Que Deus venha fortalecer as pessoas que passam por problemas semelhantes e também por outros tão complexos quanto este”
Desde que foi postado no YouTube no dia 28/12, essa mensagem de gratidão a despeito das circunstâncias tem-se espalhado pela Internet e levantado outra corrente de solidariedade e de intercessão.
No vídeo abaixo, Mauro fala sobre a enfermidade enfrentada pela esposa.

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória,
acima de toda comparação" (2Co 4.15)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Homens perfeitos realmente não existem!


Por Thiago Paladino

Uma pesquisa um tanto curiosa realizada pelo Huffington Post mostrou que três quartos das mulheres acreditam que não existem homens “perfeitos” e pediu que elas mostrassem quais as principais falhas deles.
As 2 mil mulheres participantes da pesquisa disseram que os cinco piores defeitos masculinos são:
• Deixar roupas pelo chão;

• Roncar;
• Usar a escova de dentes delas;
• Não se dar bem com a família delas;

• Ter uma barba muito grande.

Ainda assim, essas mesmas mulheres acreditam que os mais “bonzinhos” dos homens podem chegar apenas aos 69% da perfeição.
Outros menores, como usar o banheiro com a porta aberta, se esquecer de puxar a descarga e de abaixar a tampa do vaso sanitário estão na lista dos atributos que tornam os homens em seres “irritantes” para muitas mulheres. Por tudo isso, apenas 1 entre 5delas conseguem perdoar esses defeitos.
Quando o assunto é “qualidades”, 35% delas disse que ter boa personalidade e bom humor é imprescindível. Portanto, se o seu marido, namorado ou “casinho” tem pelo menos um desses predicados, considere-se muito feliz, afinal ele é quase-perfeito! O segredo é saber perdoar essas falhas, afinal você também pode ter várias outras que ele detesta.


Hunffington Post via Pesquisas Inusitadas

Jovens evitam se casar por medo do divórcio.



 Por que muitos casais preferem morar juntos em vez de casar? Eles temem o divórcio, sugere uma nova pesquisa feita na Universidade Cornell, nos Estados Unidos e publicado no periódico Family Relations. 
Entre aqueles que dividem o mesmo teto, mais de dois terços - 67% - admite temer as consequências legais, sociais, emocionais e econômicas de uma separação. 


Apesar das preocupações, os jovens de classe média entrevistados durante a pesquisa tinham visões positivas sobre o fato de morar junto, considerando um  passo em direção ao casamento. Já as mulheres de renda mais baixa, em particular, expressaram mais dúvidas em relação ao casamento. Para elas, um divórcio pode ser algo muito difícil se a relação não vai bem.
O estudo também aponta que, para aqueles que moram juntos, o casamento é visto apenas como um "pedaço de papel" e consideram que dividir o mesmo teto torna a relação praticamente idêntica ao casamento.


Vi no Estadão

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O 'Politicamente correto' é do diabo


Por Caio Fábio


A pessoa “politicamente correta” é aquela que aprendeu e pratica a moral da civilização pós-moderna.
Ser “politicamente correto” é ser diplomático sempre. É não enfrentar nada, sempre em nome da boa educação — mas que pára o fluxo da sinceridade em amor.
Ser “politicamente correto” é seguir o fluxo civilizatório como dogma religioso. É ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido. Têm suas opiniões, mas em público nada dizem sobre nada. Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.
A pessoa “politicamente correta” é mestre em comer galinha enquanto desmaia se vir cortarem-lhe a cabeça para preparar a panelada. Comem carne de animal, desde que não vejam a “maldade” da morte dele.
Assim, são grandes estetas. Vivem de aparências e de elegâncias. Controlam tudo o que dizem a fim de não serem interpretados como sendo “politicamente incorretos”. São os reis da imagem e do som.
Eu abomino o “politicamente correto”.
Sim, porque Jesus não foi “politicamente correto”. Ele dizia tudo o que era importante, e só não o dizia quando não era importante. E disse: “Vós sois aqueles que recebeis glória uns dos outros”. E acrescentou: “Aquilo, porém que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus”.
Em Jesus vemos a liberdade de ser e crer em plena ação. Ele manda amar o inimigo e tratar a todos como gostaríamos de ser tratados. Porém, Nele não há média, nem política relacional, nem agrados a serem feitos conforme o que as pessoas queriam ouvir. Também Nele não vemos nem esbanjamento de palavras e nem a sonegação ou omissão em relação a elas quando os tempos e circunstancias pediam que Ele se manifestasse.
Eu abomino o “politicamente correto” porque quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente mimético.
Eu abomino o “politicamente correto” porque se Jesus o praticasse, não haveria Evangelho, ou Cruz, ou a coragem para ser.
Jesus ensina a verdade, não a média. Assim, Seu grande prazer era fazer o bem, mas não tinha nenhum problema em dizer “não”. Não há em Jesus qualquer gestão que seja “politicamente correta”. Sim, porque as ações Dele que parecem ser “politicamente corretas”, de fato não são; sendo apenas a verdade; daí terem tido a anuência de Jesus. Entretanto, não são “politicamente corretas” apenas porque em outra ocasião (seja ela qual tenha sido) Jesus tenha feito algo que se assemelhasse a tal. Não! Muitas vezes o que se vê é Jesus fazendo a coisa oposta em relação àquela outra que Ele antes havia feito; pois, para Ele, havia o justo (justiça); e, o que é justo é sempre o que é justo. De tal modo que às vezes o que Jesus diz atende aos preceitos morais dos “politicamente corretos” — para, então, logo a seguir, Jesus desmontar outra alegria de anuência em relação a algo em relação a que se esperava Dele uma outra ação. Mas quando, em alguma outra circunstancia, Ele toma um partido em relação à vida, contra as etiquetas relacionais e contra as expectativas “politicamente corretas”, os seres “politicamente corretos” chamam a isto de gesto suicida.
Todo ser “politicamente correto” é frouxo. Não se pode contar com tais pessoas para nada. Elas só estão ao seu lado se der prestígio, pois, se algo acontecer de ruim a você, logo o espírito de auto-preservação deles haverá de se manifestar. Além de que eles mesmos haverão de demonstrar seu moralismo “politicamente correto”, o qual, é contra o moralismo dos antiquados, mas é moralismo assim mesmo. Sim, trata-se de um moralismo educado, porém igualmente judicioso; só que manifesto com carinhas sorridentes e simpáticas.
Além disso, o “politicamente correto” é uma ideologia poderosa. Por exemplo, a mídia mundial gosta de tentar ser “politicamente correta”. Ora, tomemos como exemplo o que acontece a Israel hoje. O mundo todo está contra Israel e nem sabe a razão.
Ouço na tevê: “O Hesbollah atacou Israel e 23 pessoas morrem. Israel, porém, retaliou, e apenas matou três militares, mas matou 13 civis”. Ora, quando se trata dos palestinos, diz-se que três militares foram mortos, e 13 civis inocentes. Entretanto, em Israel, parece não existir criança e nem civis, pois, tudo o que de lá se reporta tem a ver com números gerais, como se todo o país fosse militar...
Sim! Até as mães e as crianças brincando no parque!
Já entre os palestinos, a mídia trata a questão com uma simpatia “politicamente correta”, ainda que alienada e injusta no report.
Ora, isto é fruto de uma atitude da “mídia politicamente correta” do mundo todo, a qual, não olha fatos e nem enxerga a história, vendo apenas questões tópicas e recentes. Além disso, eles olham a situação já com a predefinição de que Israel é o agressor. Sim! Mesmo quando Israel não agride, e quando nada faz, eles assim julgam. E mais: digo isto até para o ser mais fanático, estúpido e anti-Israel que exista — mas sempre em resposta... pois sei o que digo; e estou aceitando sair no “pau dialogal” com todo aquele que pense diferente.
Assim, a mídia está sempre vendo os árabes e palestinos como as vítimas que são oprimidas por Israel. Todos os que assim dizem, são jornalistas contaminados pela moda da própria mídia. Sim, eles cultuam no alienante altar do “politicamente correto”, e que têm na mídia seus mais importantes sacerdotes e profetas.
Vejo o “politicamente correto” fazer uma perversão total do sentido de verdade. A verdade agora é a diplomacia. E toda verdade que não seja diplomática, é feia; e, portanto, deixada de lado.
Eu gostaria muito que os paises detentores de mídia formadora de opinião mundial fossem expostos, em seus paises, às mesmas coisas que acontecem em Israel, e, logo que tal se desse, veríamos essa horda de “politicamente corretos” tomarem posições muito mais radicais do que Israel pratica.
O ser “politicamente correto” vive como aquele que nada sente, posto que pimenta nos olhos dos outros é refresco!
O 11 de setembro, que foi mais espetacular do que calamitoso (calamidades acontecem todos os dias no mundo todo, mas sem show de pirotecnia, não impressionam), ainda não deu aos americanos e à sua mídia nem de longe a noção do que é viver a vida dos cidadãos de Israel. Porém, bastou o show de 11 de setembro para os americanos “politicamente corretos” dizerem: “é um absurdo” — pois, tais pessoas, são “politicamente corretas” apenas no quintal dos outros.
No Brasil há pastores “politicamente corretos”. Ora, quem são eles?
São os que são camaradas de todos, que ouvem todas as barbaridades em silencio, que não batem de frente com nada, e que vivem para evitar qualquer enfretamento. Em público são generosos até com o diabo. Sim! Apenas alisam e fazem cafuné. Mas, no particular, expõe o que sentem. Então, eu me pergunto: Como conseguem viver assim?
Pastores “politicamente corretos”, literalmente dizem: “Não precisando de mim, disponha”.
São bons amigos enquanto você é um sucesso. Mas se algum mal lhe acontecer, eles, os “politicamente corretos”, desaparecem como névoa. Temem ser identificados com o que é incorreto no momento. Se a tal pessoa se levantar, então, eles voltam. Mas só são amigos do sucesso e da aparência dele.
O espírito “politicamente correto” não teria trazido o Evangelho até nós.
O “politicamente correto” é a doutrina dos fariseus aplicada ao comportamento irreligioso dos pós-modernos.
Assim, não jejuam, mas comem com elegância. Não oram, embora digam: “Estou torcendo por você”. E mais: se dizem crer no Evangelho, só fazem tal revelação quando o interlocutor já disse que crê também. Do contrário, ficam sempre sorridentes e calados, não importando a loucura que lhes faça companhia mediante a presença de alguém.
O “politicamente correto” é um sentir escatológico. Sim, porque quem lê Mateus 25 logo vê que aqueles que não viram Jesus na História — são os “politicamente corretos”. Eles é que vêem, mas só fazem algo se for seguro. Eles é que sabem, mas se o que sabem não lhes toca a porta da casa, então não lhes concerne.
Ser “politicamente correto” é chamar para si o status que permite não se envolver com nada que doa, ou que seja potencialmente controverso.
O “politicamente correto” é a ética dos que romperam com a moral careta e assumiram uma outra moral, com fachada sofisticada, com atitude de natureza psicologicamente evoluída, com mil etiquetas relacionais, com modos brandos e finos, e com total busca de isenção em relação a tudo o que lhes roube o chão.
Ser “politicamente correto” é decidir não correr riscos jamais!
Os seres “politicamente corretos” em geral são gentilmente arrogantes, e são mestres em fazer discretas caretas de desprezo para aqueles que eles consideram “caretas”.
Quem se torna “politicamente correto” por convicção, acaba se tornando discípulo do diabo, e fazendo algo que o diabo ama: a evasão da vida comum, exceto da própria vida (egoísmo), enquanto a pessoa se assenta soberana, julgando que está num nível superior ao dos demais.
Desse modo, a Síndrome de Lúcifer se torna algo que é essencialmente ligado à presunção dessa superioridade dos “politicamente corretos”.
Portanto, quanto mais ideologia do “politicamente correto” existe em alguém, mas fria, descomprometida e alheia da existência a pessoa se torna.
O diabo, quando não cria monstros, cria bonecos de etiqueta. E tal etiqueta produz evasão da vida, das convicções, e da coragem para aceitar e lidar com a contradição.
Por isto o diabo ama o “politicamente correto”, pois, por tal ideologia o mundo acaba cheio de etiquetas, mas morto de vida.
O Evangelho é completamente politicamente incorreto. Pois, como disse, se tal ideologia estivesse presente em Jesus, o que se teria seria apenas uma sabedoria de sobrevivência, mas nunca a coragem de dar a vida pelo que é Vida, não importando as conseqüências.
Afinal, no “politicamente correto” não há paixão, mas apenas avaliação da vantagem ou da auto-preservação pessoal.
Se Jesus fosse “politicamente correto”, todos ainda estaríamos em nossos próprios pecados.
A história, todavia, nunca foi feita pelos discípulos dessa ideologia de mimetismo e diplomacia. Os profetas poderiam ser qualquer coisa — menos “politicamente correto”.
Ora, é por tudo isto que abomino o “politicamente correto”, pois é a ideologia da elegância do diabo.
Sim, o “politicamente correto” é o desfile das elegâncias do inferno!
No “politicamente correto” o Sim não é necessariamente sim, e o Não também não é necessariamente não. Pois, em tal ideologia de religiosidade secular, o que é, pode ser, dependendo das circunstancias; posto que se as circunstancias não forem favoráveis, qualquer que seja a verdade, mesmo sendo, na prática não será assim tratada. Afinal, o ser “politicamente correto” só diz que o que é, é, se isto lhe for conveniente e bom para o culto à elegância.

Nele, que me dá de Seu Espírito e não me permite fazer médias, pois, para Ele o que é, é, e não é objeto de nenhum tipo de barganha ou de escolha de conveniência, Caio


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